terça-feira, 20 de setembro de 2011

CHICLETEIROS DO CEDERJ - NOVA FRIBURGO







INTEGRANTES:

Griciele Cardoso;
Bruna Gomes;
Caroline Eler;
Raquel Souza;
André Alves;
Renata Ferraz;
Fabrício Freiman.


Além do chiclete ser um tema que atraiu a atenção de todos nós componentes do grupo, ele é corriqueiro, presente no dia a dia de muitas pessoas, tanto que as mesmas acabam não analisando se seu uso é benéfico ou maléfico para a saúde.
Daí a importância de conhecermos um pouco mais sobre o chiclete e podermos estar esclarecendo a todos os que se interessarem um pouco sobre a origem, a fabricação e seus impactos ambientais.
Venha você também conferir e conhecer um pouco mais desta cultura que já faz parte de nossa sociedade.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

VOCÊ SABIA ??? ...

...que a fabricação de chicletes iniciou-se em 1872 e que estes eram apenas pedaços de ceras parafinados com sabor de alcaçuz;

...que por conta das duas grandes guerras houve um aumento considerável de consumo das gomas por serem consideradas como algo desestressantes;


...que por conta do aumento de seu consumo os fabricantes tiveram de criar novos sabores e cores para satisfazer a clientela... 

...que no Brasil a fabricação e venda ocorreu apenas em 1945 e a primeira cidade a comercializar a goma foi a cidade de Natal;


...que há escolas que proíbem o uso de chicletes em salas de aula por acreditarem que esta pequena "borrachinha" pode tirar a atenção, dificultar a leitura e, acreditem, pelo fato de os alunos grudarem a goma em lugares indevidos (debaixo da cadeira, por exemplo!!!);


...que em Singapura uma pessoa pode ser detida se for pega mascando um chicletinho;


...que cientistas britânicos acreditam que mascar chicletes pode estimular a inteligência e com uma boa memória;

...que assim como o “rock in roll”, o jeans, a camiseta e o tênis, a goma de mascar é mais um hábito cultural mundial que trás consigo o símbolo “Made in Usa”;

...que cerca de 18 milhões de goma de mascar são vendidos diariamente só no Brasil. 

Por: Renata Ferraz


ORIGEM DO CHICLETE


Ele é uma epidemia. Está em todos os lugares e é consumido por pessoas de todas as idades e diferentes classes sociais. Estamos falando sobre o queridinho por todos, o chiclete.
Mas, qual é a origem dessa guloseima que movimenta mais de U$ 19 bilhões por ano em todo o mundo?
Há controvérsias sobre a criação do chiclete. Alguns autores afirmam que o hábito de mascar gomas surgiu entre os índios da Guatemala, que mascavam uma resina extraída de uma árvore denominada chicle, com o fim de estimular a salivação. Outros afirmam que o hábito surgiu entre os Maias, que mascavam uma goma obtida do látex que escorria de cortes de uma árvore conhecida como Sapota zapotilla, e posteriormente, os Astecas assimilaram o hábito. Entretanto, o pesquisador sueco Bangt Nordqvist afirma ter encontrado no sul do país três pedaços de bétula mascados por dentes humanos perto de ossadas da época da Idade da Pedra.
Nos anos 60 do século XIX, Antônio Lopez de Santa Anna levou para os EUA uma resina cremosa a quem chamavam de chicle. Apresentou-a a Thomas Adams Jr., fotógrafo e inventor, que tentou vulcanizá-la. O experimento fracassou, contudo Adams utilizou a substância para o fabrico de pastilhas elásticas que se tornaram um sucesso.
No início, o chiclete era vendido na forma de pequenas bolas cinzentas sem sabor. Mais tarde, Thomas acrescentou-lhe um pouco de licor e teve uma aceitação maior.
A pessoa que, a princípio, mais influenciou nas vendas de chiclete foi o vendedor de sabonetes William Wrigley Jr., que oferecia a guloseima como brinde à seus clientes.
Industrialmente, a produção do chiclete iniciou-se em 1872, quando Thomas Adams Jr. Iniciou a venda de pedaços de cera parafinada com alcaçuz. Surgiu, então, o Chiclets, um produto da Adams, e daí originou-se o nome chiclete.

As duas grandes guerras, contribuíram muito para a popularização do chiclete no mundo. Nesse período, o chiclete era utilizado com fins terapêuticos em vítimas da guerra e também era uma maneira de evitar o congelamento do maxilar durante as emboscadas noturnas.
Com a popularização do chiclete, a demanda aumentou e com isso houve escassez de matéria-prima. Assim, criou-se o chiclete sintético, com novos tipos e marcas, feito de uma goma que inclui derivados do petróleo.
No Brasil, a fabricação e a venda do chiclete iniciou-se em 1945, sendo Natal a primeira cidade a conhecer e utilizar o produto.
Atualmente, apenas duas empresas fabricam o chiclete natural e atendem uma clientela limitada.

Por: Griciele Neves Cardoso


FABRICAÇÃO DO CHICLETE

Do que é feito o chiclete?
Quando o chiclete surgiu, ele era feito de uma resina natural, retirada de uma árvore chamada sapotizeiro,à resina do sapotizeiro, dava-se o nome de chicle. Daí o nome de chiclete.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o chiclete passou a ser fabricado com uma resina derivada do petróleo, de acordo com o engenheiro químico, da Adams do Brasil, Múcio Almeida: “O motivo para essa troca foi o custo de fabricação, já que a resina natural é muito mais cara que a borracha sintética.”.Essa resina é misturada com parafina, óleos vegetais e antioxidantes, para formar a goma base (a goma base é a base inicial para o processo de fabricação de todos os tipos de chiclete, inclusive o chiclete de bola e os sem adição de açúcar), após o preparo dessa goma é que são misturados os corantes e os sabores que o produto final terá.
Quando se deseja preparar um chicle de bola, junta-se a essa goma base, uma resina plástica que auxilia na elasticidade do chiclete, para facilitar na hora de fazer as bolas de chiclete.

Passo-a-passo do processo de fabricação do chiclete:
1º- O primeiro passo é a produção da goma base. Ela tem como ingredientes: borracha sintética e parafina (ambas derivadas do petróleo), óleos vegetais (são substâncias emulsificantes que dão liga a mistura) e antioxidantes (conservantes químicos). A mistura ainda leva carbonato de cálcio para dar mais volume.

2º- A goma base vai para as fábricas de chiclete propriamente ditas, onde é derretida e a ela adicionados outros ingredientes como: açúcar ou adoçante, aromas, corantes, acídos cítricos (naqueles chicletes que possuem um sabor azedinho) e glicerina (substância que dá liga ao produto).

3º- Pronta, essa mistura é despejada em placas para esfriar e endurecer, depois a mistura é cortada em tiras e então fatiada no tamanho exato que cada chiclete terá.

4º- Alguns chicletes possuem uma casquinha crocante em volta da goma, para formá-la, os chicletes já fatiados são banhados em um xarope feito de açúcar ou adoçante e amido.

5º- A última etapa é a embalagem e comercialização do produto.

Após esse longo processo, o chiclete está pronto para ser consumido. É só mascar e se deliciar com seus sabores.

Por: Raquel Souza da Silva

OS BENEFÍCIOS DO CHICLETE


O chiclete a famosa goma de mascar como poucas pessoas sabem possui benefícios importantes para a nossa saúde.
Foi realizada uma pesquisa em uma universidade da Inglaterra que a mastigação do chiclete faz os batimentos cardíacos aumentarem e os mecanismos do cérebro responsáveis pela memorização ativarem, isso tudo ocorre por causa do aumento do oxigênio e da circulação do sangue.
Com a mastigação do chiclete o fluxo de saliva aumenta e consecutivamente a produção de ácidos responsáveis pela cárie diminui.
Pesquisas também constataram que o consumo de três a cinco chicletes com xilitol diariamente previnem a proliferação da otite média aguda em crianças e também combate a cárie.O xilitol é um adoçante natural encontrado em alguns alimentos como pode ser também encontrado no organismo em pequenas quantidades e industrialmente é produzido através de cascas de algumas árvores.O xilitol possui substâncias que agem diretamente sobre os agentes da cárie inibindo o crescimento do Streptococcus mutans responsáveis pelo o aparecimento da cárie.O chiclete deve ser utilizado cinco minutos após as refeições e sua ação é de trinta minutos aproximadamente.Alguns dentistas já recomendam para seus pacientes a utilização desse chiclete que no mínimo deve conter 25% de xilitol para realmente apresentar eficácia.
Além disso, o chiclete sem açúcar pode ajudar a emagrecer, por causa da diminuição de fome com sua utilização e com isso a redução de consumo de doces entre as refeições, sem contar o exercício realizado com a mastigação que ajuda a tonificar os músculos faciais .O chiclete também ajuda a melhorar a concentração, amenizar o estresse e aliviar a falta do cigarro para quem quer parar de fumar.
Todos esses benefícios mostram a importância de mascar chiclete diariamente e sem contar o hálito que fica agradável com sua utilização.

Por: Caroline Eler Navazio Heckert

CHICLETE FAZ MAL PARA A SAÚDE ?

Como muitas coisas na nossa vida em excesso não fazem bem, o chiclete também é uma delas. Em estudos feitos na Inglaterra, por exemplo, foi provado cientificamente que a mastigação intensa provoca o aumento dos batimentos cardíacos e o bruxismo (ranger os dentes sobretudo durante o sono) porque ocorrem distúrbios na articulação tempóro-mandibular, como também dores de cabeça e desgaste dos dentes.
O dentista Alexandre Augusto Amaral dos Anjos diz que quando consumimos o chiclete, o nosso estomago produz suco gástrico para a digestão e como não ingerimos nada esses ácidos ficam “soltos” no estomago podendo feri-lo e causar até gastrite.
E se o chiclete for engolido?
Dependendo da quantidade de goma engolida ela pode se alojar em partes do corpo e causar problemas desde os respiratórios ate prisão de ventre. Alguns açucares contidos causam diarréia.
Não podemos deixar de reforçar que os chicletes consumidos exageradamente favorecem as caries, as placas bacterianas, doenças na gengiva. Algumas possuem uma coloração que acelera o escurecimento dos dentes e há mitos que eliminam o mau hálito, mas como já afirmado é um MITO, o máximo que pode fazer é disfarçar momentaneamente o cheiro indesejável. E lembrando, não acrescentam em nada em uma alimentação saudável.
Portanto o chiclete é muito bom, mas deve ser consumido moderadamente, porque unzinho de vez em quando não faz mal a ninguém não é mesmo?  

Por: Bruna Ferreira Gomes


IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO CHICLETE

Com o atual crescimento da sociedade pós-moderna e o aumento célere da população mundial, os impactos causados pela ação atrópica no meio ambiente tem se intensificado e ameaçado o equilíbrio natural dos ecossistemas e biomas da Terra.
      Algumas ações, por parecerem inofensivas, são deixadas de lado e ignoradas pelo homem. O consumo de um adocicado chiclete, bem como seu descarte inadequado na natureza, é uma dessas que não recebe a atenção devida, mas prejudica potencialmente o nosso planeta. Alguns desses prejuízos são:
  • Asfixia de passarinhos, que atraídos pelos cheiro, cor e gosto do chiclete, o bicam tentando comer e acabam presos, grudados na goma de mascar e morrendo;
  • Sujeira nas ruas;
  • Entupimento de galerias pluviais, pois fica flutuando nas vias;
  • Poluição da água e solo;
  • 5 anos para sua decomposição.
               Com isso fica certo a importância de em pequenas ações fazermos nossa parte para auxiliar na salvação e manutenção da vida no planeta. São pequenos gestos locais, mas que fazem toda a diferença global, pois o maior impacto que um chiclete pode causar no planeta vem da irresponsabilidade das pessoas que não o descartam corretamente, jogando em qualquer lugar, inclusive colando-o em bancos de ônibus, carteiras escolares... Assim nos remete os Parâmetros Curriculares Nacionais de Meio Ambiente, Saúde (1997 P.25): “Nesse contexto, fica evidente a importância de se educar os futuros cidadãos brasileiros para que, como empreendedores, venham agir de modo responsável e com sensibilidade, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro; como participantes do governo ou da sociedade civil, saibam cumprir suas obrigações, exigir e respeitar os direitos próprios e os de toda a comunidade, tanto local como internacional; e, como pessoas, encontrem acolhida para ampliar a qualidade de suas relações intra e interpessoais com o ambiente tanto físico quanto social”. 
Por: Fabrício Freiman